O gvSIG, uma solução livre de geoprocessamento, na gestão de Terras Indígenas no Brasil
Atender a demanda da Fundação Nacional do Índio, Funai, por informações geoespaciais afim de fomentar a discussão e a tomada de decisão dos gestores de distintas áreas como: meio ambiente, monitoramento territorial e assuntos fundiários sem onerar a área de geoprocessamento com aquisição de licenças.
A construção de mapas temáticos e cartas imagens por meio do gvSIG instalado na plataforma Linux para facilitar a análise espacial de dados e informações indigenistas atendendo a demanda dos gestores da fundação.
A utilização do gvSIG para elaboração de mapas impressos foi satisfátoria para atender as demandas tratadas neste trabalho. Dentro das vantagens mais significativas vislumbradas com a utilização dessas tecnologias é a possibilidade de avançar no estudo de diferentes aplicativos como: banco de dados e suas extensões como postgis, servidores de mapas, e no programa desktop de geoprocessamento gvSIG. Onde o acesso pode ser feito de qualquer computador ligado a web (em casa, no trabalho, na escola, na universidade) e por qualquer pessoa que se interesse pelo assunto. É literalmente um avanço na difusão do conhecimento e da tecnologia.
Outra vantagem importante é a isenção de gastos em compra de licenças e suas renovações, aspecto que inicialmente motivou a área de geoprocessamento da Funai em 2008, que se encontrava com restrição orçamentaria e necessitava renovar suas licenças que estavam por vencer . Com a adoção das tecnologias livres isso passa a ser feito por meio de downloads dos respectivos programas.
Durante o período de 2009 – 2011 a Coordenação Geral de Geoprocessamento se utilizou do gvSIG 1.1, 1.9, 1.10 e 1.11 apenas baixando as novas versões do site do gvSIG. E assim, também para o PostgreSQL, PostGIS, i3geo e Mapserver. Nada foi gasto na atualização das novas versões.
